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Compartilhando Boas Práticas: Comercialização de produtos e serviços pelas fundações de apoio

Escrito por Conveniar

Como vocês bem sabem, o Conveniar tem como missão auxiliar Fundações de Apoio a executarem uma boa gestão, como também impulsionar no crescimento e sustentabilidade dos seus projetos. À vista disso, iniciamos uma série de eventos online com a participação de diversas Fundações de Apoio, com o intuito de compartilhar boas práticas e fomentar esse ecossistema em conjunto.

No texto de hoje, iremos abordar os principais temas discutidos no II Compartilhando Boas Práticas: comercialização de produtos e serviços pelas fundações de apoio.

Antes de começarmos, me permita fazer uma breve contextualização sobre essa temática. Você sabia que é possível realizar a comercialização de serviços ou produtos ligados a um determinado projeto de pesquisa, ensino e extensão? Por meio dessa prática, o recurso obtido dessa comercialização é revertido para o projeto inicial, garantindo, assim, a sua sustentabilidade. Para tanto, se faz necessário seguir alguns importantes passos, como a abertura de uma filial, abordados pelos palestrantes desse evento. Confira os principais trechos que separamos das palestras realizadas:

Nessa apresentação, a palestrante compartilhou as suas experiências de como abrir uma filial para executar a venda de excedentes ligados a um projeto de pesquisa, ensino e extensão. A filial consiste na abertura de um novo CNPJ pela fundação, uma vez que se faz necessário a emissão de nota fiscal para comercialização de produtos e serviços. De maneira simplificada, para abrir uma filial a fundação precisa seguir os seguintes passos: verificar o interesse da apoiada, realizar estudo de mercado para o produto que será comercializado e elaborar projeto robusto voltado à pesquisa, ensino e extensão. Para dar início a esse processo, é preciso que o coordenador do projeto solicite e aprove o projeto para abertura da filial, como também elabore relatórios técnico-científicos periodicamente.

O palestrante compartilhou conosco as experiências da FEPE com a gestão de projetos vinculados à eventos. Para isso, utilizam o módulo eventos do Conveniar, que facilita no acompanhamento e gestão financeira de cada evento a ser realizado. Por meio do Conveniar, a FEPE auxilia os laboratórios de pesquisa conveniados na prestação de serviços. Para isso, também se faz uso da ferramenta evento, em que é possível gerar boleto para pagamento do serviço laboratorial a ser prestado. César também falou sobre a venda de um livro como excedente e a prática da comercialização do excedente das produções rurais das fazendas-escola vinculadas à fundação.

  • Professor Leandro Paiva (diretor do Polo EMPRAPII do IFSUL de Minas – Agroindústria de Café):

A fundação gerencia a terceirização do serviço realizado dentro da Agroindústria de Café. Ou seja, terceiros que queiram analisar a qualidade do seu café podem ir até a cooperativa dos estudantes do IFSUL de Minas e solicitar esse serviço. Esse trâmite se inicia a partir da aprovação de um projeto de extensão, por parte da coordenação de pesquisa e extensão. Esse projeto precisa ser estruturado com plano de trabalho bem definido, com os seguintes tópicos: manutenção do setor, necessidade de funcionários, materiais de consumo para implementar e iniciar o projeto, previsão de possíveis gastos e gastos administrativos. Esse projeto de extensão é, então, administrado e gerenciado pela fundação de apoio. Além desse projeto, a Agroindústria de Café também presta serviços de análise sensorial dos cafés, tanto para indústrias, quanto para terceiros interessados, e possui um projeto de cápsulas de café. Ambos os projetos são também administrados pela Fundação de Apoio.

Para conferir as palestras na íntegra, como também demais informações valiosas sobre a comercialização de produtos e serviços pelas fundações de apoio, assista ao evento completo disponibilizado em nosso canal do Youtube, clicando aqui!

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